![]() O TEMPO DE DEUS É DIFERENTE DO NOSSO TEMPO Não tente enquadrar Deus em suas necessidades apenas, ou querer que Deus faça as coisas no tempo que é conveniente para você. Os que assim agem, acabam relacionando-se superficialmente com o Senhor. Saiba que Deus fará tudo no tempo certo, mesmo que aos seus olhos seja demorado, ou até rápido demais. Mas, amados, não ignoreis uma coisa, que um dia para o Senhor é como mil anos, e mil anos como um dia - (2 Pedro 3:8). NA PLENITUDE DOS TEMPOS, DEUS REVELOU A CENTRALIDADE DE CRISTO Saiba que tudo na vida deve convergir para Cristo. A família, os relacionamentos, o trabalho, as ações e os pensamentos, os planos e os desejos, tudo deve estar centralizado em Cristo. Assim, não tente ser o centro da sua própria vida, não sonhe com o seu sucesso apenas, e nem tente levar vantagem em tudo. Lembre-se que Ele é tudo em todos, e que todas as coisas são feitas Nele, por Ele e para Ele. ...isto é, de fazer convergir em Cristo todas as coisas, celestiais ou terrenas, na dispensação da plenitude dos tempos (Efésios 1:10) TUDO TEM UM TEMPO ESPECÍFICO, POIS DEUS É SOBERANO Saiba que Deus é soberano, e que todas as coisas estão sujeitas à Ele, que governa o universo com misericórdia, amor e justiça. Não tente antecipar ou atrasar os planos de Deus em sua vida. Ore a Deus e busque discernimento para compreender e viver os propósitos Dele para você e a família. Tudo tem o seu tempo determinado, e há tempo para todo o propósito debaixo do céu (Eclesiastes 3:1). O TEMPO DE DEUS NOS LEVA AO ARREPENDIMENTO E À FÉ. No começo de sua pregação, Jesus ensinou que o TEMPO havia chegado. Tempo de arrependimento, da pregação do Reino de Deus, e da revelação de Cristo, o Filho de Deus. Que 2013 seja um TEMPO de Deus em sua vida. CREIA nas boas novas! "O tempo é chegado", dizia ele. "O Reino de Deus está próximo. Arrependam-se e creiam nas boas novas!” - Marcos 1:15. ![]() Shalom é a palavra utilizada para descrever a paz no Antigo Testamento. Pode significar tanto a paz que se vive pela ausência de ameaças, inimigos ou problemas exteriores, quanto a paz que experimentada interiormente, apesar dos problemas e das lutas circunstanciais. Shalom é descrita como silêncio, saúde e prosperidade. Estar bem com Deus, consigo mesmo e com o próximo. Paz é equilíbrio, a harmonia que se pode encontrar nos ambientes mais particulares da vida, decorrente da presença de valores e princípios do Senhor. Este equilíbrio se dá por conta da oração, que promove a paz dentro dos muros da cidade (Sl.122.7). É fruto do amor de Deus, pois o Senhor ama a prosperidade dos seus servos (Sl.35.27); e promove a superação de todos os medos da alma, por conta da presença santa de Deus (Juízes 6.23). A paz é um caminho, que se anda baseado no princípio das Escrituras. A Paz é um presente de Deus, decorrente do seu olhar sobre seu povo. O Senhor é quem concede paz à terra, e a livra do inimigo. Quando o Senhor levanta o seu rosto sobre o o seu povo, há paz. A bênção de Deus que fortalece os seus é a paz. Quem vive em paz com as pessoas ao seu redor, termina bem a vida, testemunhando da presença e da graça transformadora do Senhor. A paz interior é fruto da justiça de Deus operando no coração daquele que crê. Paz interior é consciência tranquila na vida, de que tudo está na luz, e que o Senhor é conhecedor de todos os ambientes da minha alma. Paz interior é decorrente do apego ao Senhor. É resultado do amor à Palavra de Deus, pois evita os tropeços, decisões equivocadas e distorcidas. Quanto mais a mente está firme no Senhor, em seus caminhos e princípios, mais tranquila é a caminhada. Assim, paz no coração acontece por causa da aliança do Senhor, o amor de Deus que alcança e transforma a vida para sempre. A paz deve ser seguida, pois aquele que a busca, afasta-se do mal, faz o bem e segue os valores do Senhor. Vivem em paz aquele que fala e vive a verdade, e busca uma espiritualidade saudável para si mesmo, e os que vivem ao redor. As Escrituras ensinam que devemos amar a verdade e a paz. Assim diz o SENHOR dos Exércitos: O jejum do quarto, e o jejum do quinto, e o jejum do sétimo, e o jejum do décimo mês será para a casa de Judá gozo, alegria, e festividades solenes; amai, pois, a verdade e a paz (Zacarias 8:19). Jesus Cristo é o Príncipe da Paz. Ele nos conduz a relacionamentos da Paz, com Deus e com o próximo. Ele é o Bom Pastor, que dá segurança às suas ovelhas, por conta de sua obra na Cruz, e do seu amor provado em sua vitória eterna sobre a morte. Paz verdadeira apenas em Jesus. A busca da alegria é a busca de Deus, e o encontro com Deus é o encontro com a própria alegria (Agostinho de Hipona).
Há uma riqueza muito grande sobre o tema da alegria nas Escrituras. Sinônimos e aplicações do substantivo que revelam a centralidade deste tema para a correta compreensão do relacionamento com Deus, consigo mesmo e com o próximo. Alegrar-se é ser feliz, viver de maneira brilhante. Alegria é a primavera, o renascimento da vida, da alegria e da esperança. É saltar, dançar, responder com jubilo exultante na presença do Senhor. Alegria é a resposta e reação do ser humano ao encontrar-se com Deus. Alegria e graça possuem o mesmo orininal grego: CHARIS. Assim, a alegria é um presente de Deus, um favor imerecido, tanto quanto a graça salvadora. Alegria é a existência vivida de forma exuberante, encorajadora e feliz. Quem vive com alegria é encorajado, e também encoraja o outro a viver bem. Como viver esta alegria diante de um mundo caótico, perdido e desajustado? A fonte de toda a alegria é o Senhor. Na presença de Deus há plenitude de alegria (Salmos 16.11). Desta forma, o Senhor é tanto a fonte, quanto o objeto da nossa alegria. Somos convidados a nos alegrarmos na salvação, na Palavra, nos julgamentos, na vontade, soberania, governo e no Ser de Deus. Os anjos anunciaram o nascimento de Jesus aos pastores, dizendo: Eis que vos trago boas de GRANDE ALEGRIA. Com isto, aprendemos que Jesus é expressão da alegria de Deus, e também é a alegria dos homens. Cristo é a completa alegria, e apenas o encontro pessoal e transformador com Ele pode conferir verdadeira alegria e contentamento na vida. A igreja é descrita de várias maneiras no Novo Testamento. O apóstolo Pedro descreve a Igreja como um edifício, construído por pedras vivas, alicerçadas na Pedra Angular, o próprio Cristo, o Senhor. O Apóstolo Paulo, por sua vez, descreve a Igreja como o Corpo de Cristo. Vários membros, exercendo diferentes funções e movimentos, todos coordenados pelo cabeça, o Senhor Jesus.
O termo grego para descrever Igreja no Novo Testamento é ecclesia, que significa simplesmente assembléia. Este termo era usado para descrever qualquer tipo de reunião. Assim sendo, existia a assembléia dos senadores, dos funcionários de uma empresa, dos cidadãos de uma cidade, e assim por diante. O que diferencia a assembléia de Cristo das demais reuniões, não é o termo em si, mas o motivo pelo qual aquele grupo se reúne. Assim, a Igreja é a reunião que tem como base, como motivo principal e central de existir e ser, o Nome que está acima de todo o nome, Cristo o Senhor. A Igreja visível é formada por todos aqueles, que em todos os lugares do mundo, confessam a Cristo como Senhor e salvador deles. São filhos de Deus, regenerados, justificados em Cristo, nascidos de novo, santos, novas criaturas, cidadãos do Reino de Deus, povo escolhido pelo Senhor, para proclamar as boas novas de Jesus. Chamados com um propósito, de fazer discípulos de todas as nações, batizando, incluindo pessoas de todas as nacionalidades e ensinando a Palavra de Deus, que transforma as vidas, e renova o coração. Assim, a Igreja não é uma organização, uma instituição humana e finita. A Igreja é, antes de mais nada, um organismo vivo, dinâmico, alegre, trasformador e abençoador. A Igreja é a reunião de todos os que foram trazidos das trevas para a luz, e que pela graça de Deus, professam Jesus como Senhor e salvador, e proclamam a Cristo como Senhor de todo o universo. Jesus ama a Igreja. A igreja é de Deus. Cristo tem apenas uma Igreja na terra. Ele proclama a unidade desta Igreja para sempre. Através da Igreja, por sua imensa graça e favor, o Senhor proclama a sua glória sobre a terra, e revela o seu amor incondicional ao ser humano. Diante de você está o convite e a responsabilidade. Ame a Igreja, invista na Igreja, seja parte da Igreja, pois a Igreja é o corpo de Cristo, onde todo o membro bem ajustado, deve dar fruto e fazer a sua parte. Vamos juntos, para a glória de Deus "Sem amor a personalidade humana se desintegra e morre."John Stott A Bíblia ensina que, na vida, há tempo para todas as coisas. Tempo de abraçar, e deixar de abraçar. Tempo de estar perto ou longe. Tempo para sorrir e tempo para chorar. Sabemos que o tempo, as estações da vida, mudam constantemente, e que a grande virtude é saber discernir com clareza as transformações a que somos expostos. Qual é o tempo de Deus para minha vida hoje? Qual o tempo de Deus para nossa Igreja? Muitos, levados por um sentimento mais infantil, pensam como aquela canção, que diz: Deixa a vida me levar, vida leva eu. Outros, vão fechando os corações para as mudanças e desacreditam que ainda possa haver esperança depois de tanto sofrimento. A verdade é que o sofrimento deixa marcas profundas, que somente podem ser transformadas pelo poder renovador do evangelho de Jesus. Deus tem um novo tempo para a nossa Igreja! As Boas Novas de Jesus tem transformado nossas vidas, e nos abençoado profundamente como pessoas, e também como comunidade. A proposta de Jesus é a boa notícia, que renova a vida e a Igreja. Qual é a Boa Notícia, que o todos precisam ouvir? Veja: Em primeiro lugar, o evangelho é a Boa Nova do Reino de Deus. A Palavra nos ensina que no início do seu Ministério Público, Jesus ensinou sobre a vinda do Reino: "O tempo é chegado", dizia ele. "O Reino de Deus está próximo. Arrependam-se e creiam nas boas novas! (Marcos 1.15). Os judeus, oprimidos pelo império Romano, esperavam por um político que os libertasse do ponto de vista do governo. Contudo, o Reino a que Jesus se refere, é aquele no qual Deus é glorificado, adorado, e recebido por gente de toda raça, tribo, língua e nação da terra. Em segundo, Evangelho é a Boa Nova de um Rei. O que importa é compreendermos que Jesus é o centro da nossa vida, e o motivo do nosso louvor. A Palavra nos ensina: O verbo se fez carne e habitou entre nós e vimos a sua glória... (Jo.1.14). O Senhor lutou contra o pecado e contra a morte, e venceu o inimigo na cruz, e nos deu, juntamente com ele, VIDA! O que transforma nossas vidas como gente é compreendermos que somos de Jesus e Ele é o nosso salvador. Em terceiro lugar, o Evangelho é a Boa Nova de perdão e poder. A promessa transformadora de Jesus é de que Ele nos liberta não apenas do pecado, mas do poder que o pecado exerce na vida. Jesus não apenas morreu para nos salvar do pecado, mas Ele ressuscitou e vive, para nos libertar hoje da opressão do pecado, nos perdoar e transformar em novas pessoas, cheias d’Ele. Em quarto, Evangelho é a Boa Nova para os perdidos e os encontrados. O poder da Palavra é para salvar o perdido do pecado, e para orientar aquele que foi encontrado a viver longe do domínio do pecado. A boa notícia é que o Evangelho salva o perdido, e a mesma palavra que salva o perdido, santifica o que foi encontrado. O evangelho promove orientação, discipulado, cura, renovação, salvação e vida. O evangelho é para todos. Em quinto lugar, o Evangelho quer gerar em nós arrependimento, fé e obediência. O arrependimento como uma atitude não de desespero, mas de alegria, de quem compreendeu que foi perdoado dos seus pecados, e que não deseja viver pecando. A fé para aprendermos a olhar para as coisas de Deus, mais do que para as da terra, e percebermos que na cruz, Deus nos amou e nos perdoou. Obediência que alimenta a fé, e que nos mantém firmes no propósito e na vontade de Deus nas nossas vidas e através das nossas vidas. O que esperamos como Igreja, é que o poder do Evangelho transformador de Jesus possa ser ensinado, vivido, proclamado e anunciado através das nossas vidas e que as Boas Novas proporcionem a cada dia santidade, vida com Deus, mudança, amor e alegria em nosso meio! A família é o núcleo básico da formação, tanto da Igreja, quanto da sociedade em si. No Antigo Testamento, ao chamar Abraão para que fosse pai de uma grande nação, o Senhor o convida à uma jornada para o desconhecido, tendo como companheira de viagem, sua esposa Sara. Foi através do relaciomento entre Abrãao e Sara, que nasceu Isaque, o filho da promessa. Assim, a obra do Senhor, que um dia começou em Abrãao, continuou em seu filho, e assim, consecutivamente.
O plano de Deus é ter um a família de muitos filhos, semelhantes a Jesus. O modelo da família portanto, passa pela transformação do caráter. É a morte da velha natureza, do velho homem, nascido no pecado e na injustiça, e o nascimento do novo homem, da nova natureza feita em Cristo. Assim, a família feliz tem a base de sua vida remodelada. Não vive mais para o mundo, nem para os seus conceitos. Contudo, vive para Deus, em Cristo. O segredo para a construção desta família está em seu próprio alicerce. O Senhor Jesus ensina que o homem, ao construir sua casa, precisa antes de mais nada, avaliar o solo, o terreno sobre o qual lançará as bases de sua moradia. Uns constróem a casa sobre a areia, contudo, outros preferem edificar sobre a rocha. Ventos e tempestades assolam ambas as construções, segundo o ensino de Jesus, contudo, a casa que foi edificada sobre a rocha resiste ao mau tempo, aos ventos e tempestades. A beleza do evangelho é descobrir que este alicerce para a construção da casa nos é dado gratuitamente, pelas mãos do próprio Senhor Jesus. A Bíblia ensina que, se o Senhor não edificar a casa, em vão trabalham os que a edificam. Assim, o trabalho do filho de Deus, mais que se esforçar para colocar as coisas no lugar, ou tentar agradar pessoas, ou comprar coisas e cumprir tarefas na vida, o importante é aprender descansar naquilo que o Senhor já fez por nós. Desta forma, a família é edificada sobre a rocha do sacrifício de amor de Jesus por nós, que salvou, perdoou, restaurou e resgatou o ser humano para todo o sempre. Nestes próximos 50 DIAS, aqui em nossa Igreja, estaremos orando, refletindo, aprendendo e aprofundando o nosso conhecimento sobre os conceitos bíblicos para a formação e aprofundamento da família. Meu convite é para que você venha junto com a gente, orar, refletir, aprender a aprofundar o conhecimento de Deus, para que sua casa seja edificada no Senhor! Vamos juntos, para a glória de Deus! A Bíblia ensina que vários homens foram marcados por suas ações na vida. Atitudes, decisões, posturas e conceitos que trouxeram consequências e deixaram um rastro na história. Alguns exemplos saltam em minha mente, tais como o de Saul, que amou tanto o poder, o povo, a fama, a guerra, a coroa que usava, que se esqueceu de Deus. Acabou a vida de forma deplorável, triste e horrível. Outro exemplo negativo é o Sacerdote Eli. Começou bem a vida, influenciou a vida de Samuel, mostrou o caminho para Deus. Contudo foi omisso como pai. Tomou decisões equivocadas, feriu a Palavra, foi conivente com a exploração do povo. Assim como Saul,
também terminou a vida em tristeza, angústia e dor. Muitas pessoas vivem a consequência de suas próprias decisões equivocadas e prematuras. Há pessoas emocionais, que seguem os impulsos instintivos da alma pecaminosa, e rumam a vida em direção à dor e tragédias profundas. Compram por impulso, vendem por impulso, se envolvem com pessoas por impulso, terminam relacionamentos por impulso, julgam o próximo por impulso, frustram a vida por consequência do impulso. O grande drama é que este comportamento instintivo deixa marcas visíveis, limita a vida e entristece o coração. Por outro lado, homens de Deus também tem marcas visíveis em sua vida. Homens como Paulo, que um dia foi Saulo, antes marcado pelo ódio, pela dor e pela dureza de coração, agora marcado pelo encontro com Cristo. Transformado para a glória de Deus num homem seguro, firme na Palavra e amplamente usado por Deus. As marcas de Paulo não foram as do seu passado vergonhoso. Antes foram as marcas do sofrer de Cristo, que agora estava em sua carne. Através da vida de Paulo, muitos homens e mulheres, em muitos lugares e épocas diferentes, foram e tem sido alcançados e tocados pela verdade do evangelho. Neste pequeno estudo de hoje, gostaria de separar em duas categorias, as marcas visíveis que encotramos em Provérbios 22: a) Marcas na vida do Tolo; b) Marcas na vida do Sábio. A pergunta que faço é esta: Quais são os sinais visíveis, capazes de identificar e consequentemente transformar a vida? Vejamos. MARCA NA VIDA DO TOLO/ PERVERSO a. Sofre as consequências de seus atos22.3: A pessoa sensata vê o perigo e se esconde; mas a insensata vai em frente e acaba mal b. No seu caminho há espinhos e armadilhas 22.5: No caminho dos maus existem armadilhas e dificuldades; quem dá valor à vida se afasta deles c. É endividado e escravo do seu credor 22.7: Os ricos mandam nos pobres, e quem toma emprestado é escravo de quem empresta d. Colhe maldade 22.8: Quem semeia a maldade colhe a desgraça e será castigado pelo seu próprio ódio e. Promove contendas e brigas 22.10: Mande embora a pessoa orgulhosa, e acabarão os desentendimentos, as discussões e os xingamentos f. Sua palavra é frustrada 22.12: O SENHOR Deus está alerta para defender a verdade e atrapalhar os planos dos mentirosos g. Oprime o pobre e agrada o rico 22.16: Quem enriquece à custa dos pobres ou dando presentes aos ricos acabará ficando pobre MARCAS NA VIDA DO SÁBIO a. Tem boa reputação 22.1: O bom nome vale mais do que muita riqueza; ser estimado é melhor do que ter prata e ouro b. Tem contentamento 22.2: Não existe diferença entre o rico e o pobre porque foi o SENHOR Deus quem fez os dois c. Tem discernimento 22.3: A pessoa sensata vê o perigo e se esconde; mas a insensata vai em frente e acaba mal d. É recompensado 22.4: Quem teme o SENHOR e é humilde consegue riqueza, prestígio e vida longa e. Instrui os filhos corretamente 22.6: Eduque a criança no caminho em que deve andar, e até o fim da vida não se desviará dele 22.15: É natural que as rianças façam tolices, mas a correção as ensinará a se comportarem f. É generoso com os necessitados 22.9: Quem é bondoso será abençoado porque reparte a sua comida com os pobres g. É sincero 22.11: Quem ama a sinceridade e sabe falar bem terá a amizade do rei h. Tem sua palavra amplificada22.12: O SENHOR Deus está lerta para defender a verdade e atrapalhar os planos dos mentirosos Disse o SENHOR a Moisés: Por que clamas a mim? Dize aos filhos de Israel que marchem (Ex. 14.15)
As maiores aventuras da minha infância se deram na estrada. Nossa família, de muitos tios, por circunstâncias diversas, se espalhou pelo Brasil. Brasíla, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Borda da Mata, Campo Grande, Ubiratã, entre outras cidades, eram destinos certos no período das férias escolares. Os ônibus lotados, de classe convencional, cheios de gente simples, eram a maior alegria do ano. Os meus olhos de criança brilhavam como nunca enquanto a estrada passava a passos largos. Como me faz bem pensar naquelas longas viagens. Risadas, músicas, pessoas novas pela estrada, frango com farofa, e boas histórias no final das contas. O abraço na rodoviária, o choro do reencontro, o tempo juntos, os colchões espalhados pela casa, o tumulto na hora do almoço, o violão soando hinos ao Senhor, e aquele sentimento de esperança no coração. Tudo isso fazia parte de um ritmo quase que litúrgico, de afeto, aprofundamento das relações, afirmação, aprendizado e crescimento. As vianges de hoje são menos interessantes. Aviões não nos deixam ver a estrada. São pontuais. Conectam cidades como se fossem pontos apenas. Rápidos, eficientes e eficazes, cumprem o papel com excelência, mas sem sentimento, sem memória. Hoje, preferimos o conforto e a privacidade dos hotéis, não mais dos colchões na sala. Optamos pela velocidade, pela pontualidade proposta. Somos a geração mais consumista que a história ja conheceu, ávidos pelos destinos finais, pelos produtos que o mundo oferece. O que aconteceu afinal? A história do povo de Deus é a narrativa de uma constante caminhada, de uma marcha constante, rumo ao relacionamento com Deus. Diante do Mar Vermelho, com o Egito para traz, e o grande desconhecido pela frente, o Senhor comissiona o povo a marchar. Diz ao povo para andar rumo às águas, pois elas certamente se abririam. O movimento não para, Deus nos convida a caminhar. Esta jornada à Canaã durou quarenta anos. Não foram dias apenas, mas anos de intensa relação com Deus. O Senhor não foi pontual com o povo, antes foi relacional, pois a jornada os preparou para o futuro. Deus estava formando um povo, uma nação ecolhida pelo próprio Senhor. Estava preparando o caminho, desde o princípio, para a vinda do Filho, para a plenitude de todos os tempos. Por isso, mais importante que o destino, é a jornada, pois no caminho somos amadurecidos. Muitas vezes somos frustrados por objetivos não alcançados, oportunidades perdidas, quebras de processos e sonhos não concretizados. Nos angustiamos com a perda, e nos debatemos diante dos limites e impossibilidades. Somos pontuais, queremos o objetivo final. Deus, por sua vez é relacional, e ama a jornada, mais que o destino, pois no caminho é que somos forjados para a vontade de Deus. Enquanto vivemos, somos aperfeiçoados, tanto nas vitórias, quanto nas derrotas. Aprendemos com o sorriso, e com o choro, na alegria e no sofrimento. Em tudo somos mais que vencedores, pois a imagem de Deus está sendo construída. Minha esperança é que aprendamos ver a vida com o olhar das crianças, que se satisfazem com a jornada tanto quanto com o destino, que mesmo sem entender, percebem que a vida é um grande movimento constante, de alegria e aprendizado. Minha esperança é que o nosso coração compreenda que, no caminho Deus está conosco, nos mostrando as paisagens da vida, nos ensinando a ama-Lo e a amar as pessoas ao nosso redor. Que 2011 seja assim, um movimento de Deus em nossas vidas, e que a gente desfrute de cada momento, como um presente de Deus, mais um passo no caminho para o céu. |
Rev. Darcy Caires, Jr. Archives
February 2016
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