A igreja é descrita de várias maneiras no Novo Testamento. O apóstolo Pedro descreve a Igreja como um edifício, construído por pedras vivas, alicerçadas na Pedra Angular, o próprio Cristo, o Senhor. O Apóstolo Paulo, por sua vez, descreve a Igreja como o Corpo de Cristo. Vários membros, exercendo diferentes funções e movimentos, todos coordenados pelo cabeça, o Senhor Jesus.
O termo grego para descrever Igreja no Novo Testamento é ecclesia, que significa simplesmente assembléia. Este termo era usado para descrever qualquer tipo de reunião. Assim sendo, existia a assembléia dos senadores, dos funcionários de uma empresa, dos cidadãos de uma cidade, e assim por diante. O que diferencia a assembléia de Cristo das demais reuniões, não é o termo em si, mas o motivo pelo qual aquele grupo se reúne. Assim, a Igreja é a reunião que tem como base, como motivo principal e central de existir e ser, o Nome que está acima de todo o nome, Cristo o Senhor. A Igreja visível é formada por todos aqueles, que em todos os lugares do mundo, confessam a Cristo como Senhor e salvador deles. São filhos de Deus, regenerados, justificados em Cristo, nascidos de novo, santos, novas criaturas, cidadãos do Reino de Deus, povo escolhido pelo Senhor, para proclamar as boas novas de Jesus. Chamados com um propósito, de fazer discípulos de todas as nações, batizando, incluindo pessoas de todas as nacionalidades e ensinando a Palavra de Deus, que transforma as vidas, e renova o coração. Assim, a Igreja não é uma organização, uma instituição humana e finita. A Igreja é, antes de mais nada, um organismo vivo, dinâmico, alegre, trasformador e abençoador. A Igreja é a reunião de todos os que foram trazidos das trevas para a luz, e que pela graça de Deus, professam Jesus como Senhor e salvador, e proclamam a Cristo como Senhor de todo o universo. Jesus ama a Igreja. A igreja é de Deus. Cristo tem apenas uma Igreja na terra. Ele proclama a unidade desta Igreja para sempre. Através da Igreja, por sua imensa graça e favor, o Senhor proclama a sua glória sobre a terra, e revela o seu amor incondicional ao ser humano. Diante de você está o convite e a responsabilidade. Ame a Igreja, invista na Igreja, seja parte da Igreja, pois a Igreja é o corpo de Cristo, onde todo o membro bem ajustado, deve dar fruto e fazer a sua parte. Vamos juntos, para a glória de Deus
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"Sem amor a personalidade humana se desintegra e morre."John Stott A Bíblia ensina que, na vida, há tempo para todas as coisas. Tempo de abraçar, e deixar de abraçar. Tempo de estar perto ou longe. Tempo para sorrir e tempo para chorar. Sabemos que o tempo, as estações da vida, mudam constantemente, e que a grande virtude é saber discernir com clareza as transformações a que somos expostos. Qual é o tempo de Deus para minha vida hoje? Qual o tempo de Deus para nossa Igreja? Muitos, levados por um sentimento mais infantil, pensam como aquela canção, que diz: Deixa a vida me levar, vida leva eu. Outros, vão fechando os corações para as mudanças e desacreditam que ainda possa haver esperança depois de tanto sofrimento. A verdade é que o sofrimento deixa marcas profundas, que somente podem ser transformadas pelo poder renovador do evangelho de Jesus. Deus tem um novo tempo para a nossa Igreja! As Boas Novas de Jesus tem transformado nossas vidas, e nos abençoado profundamente como pessoas, e também como comunidade. A proposta de Jesus é a boa notícia, que renova a vida e a Igreja. Qual é a Boa Notícia, que o todos precisam ouvir? Veja: Em primeiro lugar, o evangelho é a Boa Nova do Reino de Deus. A Palavra nos ensina que no início do seu Ministério Público, Jesus ensinou sobre a vinda do Reino: "O tempo é chegado", dizia ele. "O Reino de Deus está próximo. Arrependam-se e creiam nas boas novas! (Marcos 1.15). Os judeus, oprimidos pelo império Romano, esperavam por um político que os libertasse do ponto de vista do governo. Contudo, o Reino a que Jesus se refere, é aquele no qual Deus é glorificado, adorado, e recebido por gente de toda raça, tribo, língua e nação da terra. Em segundo, Evangelho é a Boa Nova de um Rei. O que importa é compreendermos que Jesus é o centro da nossa vida, e o motivo do nosso louvor. A Palavra nos ensina: O verbo se fez carne e habitou entre nós e vimos a sua glória... (Jo.1.14). O Senhor lutou contra o pecado e contra a morte, e venceu o inimigo na cruz, e nos deu, juntamente com ele, VIDA! O que transforma nossas vidas como gente é compreendermos que somos de Jesus e Ele é o nosso salvador. Em terceiro lugar, o Evangelho é a Boa Nova de perdão e poder. A promessa transformadora de Jesus é de que Ele nos liberta não apenas do pecado, mas do poder que o pecado exerce na vida. Jesus não apenas morreu para nos salvar do pecado, mas Ele ressuscitou e vive, para nos libertar hoje da opressão do pecado, nos perdoar e transformar em novas pessoas, cheias d’Ele. Em quarto, Evangelho é a Boa Nova para os perdidos e os encontrados. O poder da Palavra é para salvar o perdido do pecado, e para orientar aquele que foi encontrado a viver longe do domínio do pecado. A boa notícia é que o Evangelho salva o perdido, e a mesma palavra que salva o perdido, santifica o que foi encontrado. O evangelho promove orientação, discipulado, cura, renovação, salvação e vida. O evangelho é para todos. Em quinto lugar, o Evangelho quer gerar em nós arrependimento, fé e obediência. O arrependimento como uma atitude não de desespero, mas de alegria, de quem compreendeu que foi perdoado dos seus pecados, e que não deseja viver pecando. A fé para aprendermos a olhar para as coisas de Deus, mais do que para as da terra, e percebermos que na cruz, Deus nos amou e nos perdoou. Obediência que alimenta a fé, e que nos mantém firmes no propósito e na vontade de Deus nas nossas vidas e através das nossas vidas. O que esperamos como Igreja, é que o poder do Evangelho transformador de Jesus possa ser ensinado, vivido, proclamado e anunciado através das nossas vidas e que as Boas Novas proporcionem a cada dia santidade, vida com Deus, mudança, amor e alegria em nosso meio! |
Rev. Darcy Caires, Jr. Archives
February 2016
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